BIOGRAFIA PR. CAIO FÁBIO
Caio Fábio D'Araújo Filho mais conhecido apenas como Caio Fábio (Manaus, AM, 15 de março de 1955) é um pregador do Evangelho, escritor e psicanalista brasileiro. Foi o fundador e presidente da Associação Evangélica Brasileira (AEVB), e líder e mentor do Caminho da Graça (sediado em Brasília), grupo que possui sub-estações espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.
Caio Fábio D'Araújo Filho nasceu em Manaus, capital de Amazonas, em 15 de março de 1955, filho do advogado, pastor e ex-procurador da república Caio Fábio D'Araújo e da professora aposentada e autora do livro O que faço não o sabes agora, Lacy Silva D´Araújo
O pai se converteu à Igreja Presbiteriana em 1967, posteriormente a toda família. Ele foi ordenado ao ministério em 10 de janeiro de 1971. O filho, embora já frequentasse a igreja, se batizou apenas em 1973 (na mesma igreja do pai).
Em 1974, aos 19 anos, Caio Fábio casou-se com a terapeuta
Alda Maria Fernandes e com ela teve cinco filhos: Ciro, Davi, Lukas,
Juliana (filha adotiva) e outro que morreu recém-nascido. O casamento
durou até 1999. O filho Lukas morreu atropelado por automóvel aos 23
anos, no dia 27 de março de 2004. É casado há mais de uma década com a
também pastora Adriana D'Araújo.
No início de 1977, foi ordenado pastor presbiteriano aos 22 anos, ao apresentar a tese que tratava da salvação dos pagãos fora da religião, embora ainda, não houvesse passado por um seminário.
Mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro em 1978, onde fundou a Visão Nacional de Evangelização (VINDE),
organização evangelística que lhe serviu de apoio por muito tempo ao
seu ministério de evangelização, por meio da qual realizou congressos e
cruzadas em todo o Brasil.
Posteriormente a VINDE passou também voltada para a assistência social. Lançou o livro Sem Barganhas com Deus, com repercussão nacional.
Durante os anos 80 foi um preletor requisitado, participando de congressos evangélicos, com o Congresso Ibero-Americano de Missões em 1986, Congresso de Evangelismo na União Soviética em 1990, no 1º Congresso Nacional da AEVB (no livro A Igreja Evangélica na Virada do Milênio, contém as palestras proferidas naquele congresso) entre outros.
Na época, foram 30 livros e 76 conferências publicados, que na qual
venderam mais de 6 milhões de exemplares, e que doava 90% dos direitos autorais para organização não-governamental VINDE. Em 1994, em gesto polêmico, passou a embolsar a totalidade do dinheiro
ganho em seus livros e conferências. Em declaração à revista Veja em
1999, justificou: "Eu seria hipócrita, pois meus filhos estavam
crescendo e tinham novas necessidades".
No início dos anos 90, passou a ser respeitado por autoridades, intelectuais e artistas brasileiros. Entre eles estavam o teólogo Leonardo Boff, o humorista Chico Anysio, o escritor Paulo Coelho; e vários líderes políticos.
Caio Fábio fundou a Fábrica de Esperança, projeto de assistência social implantado na favela Acari, no Rio de Janeiro, atendendo 15 mil adolescentes por mês.
Depois de mais 10 anos no Rio de Janeiro, voltou para Manaus em 1994, que posteriormente é convidado para ser televangelista no programa religioso na TV RBN Manaus (hoje Boas Novas Manaus), na qual a Rede Boas Novas (ou RBN, hoje apenas Boas Novas) era transmitida nas parabólicas e afiliada à Rede Manchete. Foi apresentador até 1996.
Chegou a ter um patrimônio de 5 milhões de dólares, o qual doou, todo para a igreja e para as obras do Evangelho.
Conseguiu concessão de canal a cabo na Globo Cabo no Rio de Janeiro. A TV Vinde entrou no ar em dezembro de 1996. Para viabilizá-la financeiramente, o Canal vendia comerciais e recebia doações .
Escândalos
Dossiê em 1998
Em novembro de 1998, foi denunciado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) de ter fornecido e ser o principal "corretor" da negociação envolvendo os documentos do, assim chamado, dossiê Cayman em que mostrava a existência de contas e empresas secretas do Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso e de outros políticos do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), num paraíso fiscal do Caribe, as Ilhas Cayman.
Parte dos papéis que foi divulgada pela imprensa brasileira provocou
outro escândalo, por conta de que os documentos tinham origem apócrifa,
com negações dos envolvidos, o que levou até a Polícia Federal do Brasil a pedir informações ao Governo do Reino Unido (na qual as ilhas pertenciam).
Depois disso, Caio fábio teve a vida revirada pela PF. Foi acusado por calúnia, como um dos participantes. Entrou em depressão e emagreceu 25 quilos.
Em Novembro de 2011, foi condenado em 1ª instância pela Justiça Eleitoral, a quatro anos de prisão, apesar de ter sido inocentado nos depoimentos das vítimas do dossiê Cayman, inclusive pelo próprio Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, e também por Eduardo Jorge,
ex-secretário de governo de FHC, e posteriormente, pelo próprio líder
do PT e também Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
Contraditório a todas essas provas, Caio Fábio foi considerado o
responsável por elaborar e divulgar o dossiê, incorrendo em crime de
calúnia e falsificação.A sentença da juíza de primeira instância Léa Maria Barreiros Duarte baseou-se em investigação que contou com a participação até do FBI. Caio Fábio, falou sobre a sentença de condenação, classificada por ele
como "arbitrária", em seu canal na internet, a Vem & Vê TV, onde
explicou sobre as acusações, dizendo que recorreu da sentença e
aguardava o arquivamento da denúncia.
Adultério em 1999
No início de 1999,
Caio Fábio trouxe a público um caso extraconjugal com sua secretária.
Nesta época, era casado com Alda Maria Fernandes há 23 anos, quando
divorciaram-se. Por vezes, anunciou em seu programa "a necessidade da
confissão de seu pecado ante a Deus, sua família e seu ministério, com o
fim de alcançar o perdão e a misericórdia", e ainda, quanto aqueles que
o julgavam disse "eu pequei contra a minha alma e não contra a
coletividade".
Mais tarde, Alda Fernandes lançou o livro intitulado Felizes Para Sempre sobre sua relação conjugal, período em que passou em Brasilia, junto a nova família de Caio para a divulgação por meio da Vem & Vê TV.
Após escândalos
Em 1999, foi morar em Miami, Flórida, onde voltou a pregar.
- A Fábrica da Esperança (projeto de assistência social implantado pelo pastor na favela carioca de Acari), que chegou a atender 15 mil pessoas por mês, recebia ajuda de orgãos ligados ao estado e também, de iniciativas privadas, mas que retiraram o apoio devido ao problema político envolvendo o presidente da república.
- Vendeu a revista Vinde por R$ 500 mil reais para um grupo evangélico de São Paulo.
- Arrendou o seu canal de televisão, a TV Vinde para a Fundação Evangélica Boas Novas, da Igreja Assembleia de Deus.
Saída da Igreja Presbiteriana do Brasil
Fundação do Caminho da Graça
Desde 2008, tem feito transmissões de audio e vídeo via internet, onde é possível acessar suas preleções.
O site alçança em média, 1 milhão de acessos semanais.
Nele, Caio Fábio dedica-se a pregar o Evangelho sem barganhar com Deus, contrariando a Teologia da Prosperidade pregada por 80% das igrejas evangélicas no mundo.
Suas denúncias contra os teólogos da prosperidade (Edir Macedo, Silas Malafaia, Jabes Alencar, Valdemiro Santiago,
etc.) espalhadas por toda mídia, são frenquentes no canal, e tem
incomodado esses pastores desde o início da década de 90, quando Caio
escancarou a corrupção nos bastidores da igreja evangélica.
Em 1992, quando o Fantástico denunciou Edir Macedo por crimes financeiros, Caio, que era Presidente da AEVB, se posicionou enfaticamente contra a conduta dos pastores da Universal do Reino de Deus.
Na mesma época, Silas Malafaia e um número considerável de pastores
evangélicos sairam em defesa de Edir Macedo, inclusive diante das
cameras, em programas de televisão, dentre eles, o apresentado pelo
bispo Honorilton Gonçalves, atual diretor artístico da Rede Record de Televisão.
Nesta época Silas Malafaia organizou um grande movimento político-cristão-evangélico contra as Organizações Globo a fim de desviar o foco das denúncias de corrupção na igreja, acusando a Rede Globo de perseguição aos evangélicos.
Num dos programas da Rede Record, A 25ª Hora, com participação de Silas Malafaia, numa tentativa frustrada em responder as denúncias contra os pastores da IURD, mostraram cenas de uma "Minissérie Global", em que Edson Celulari
jogava um sutiã sobre a bíblia, e depois, parte da reportagem exibida
pelo Fantástico na denúncia em que o bispo Honorilton Gonçalves segurava
a nota de 1 dólar em contra-partida à nota de 100 dólares narrados na
denúncia. Tudo isso para que focando no valor divergente das notas
descaracterizasse o teor das denúncias. Obviamente, não conquistaram o
objetivo almejado.
Fui muito abençoada em seus programas de TV, os quais esperava com alegria todo sábado
ResponderExcluirPastor, graça e paz...
ResponderExcluirUm belo e edificante site, parabéns!
Gostaria, se possível o irmão postar o livro do "Caio Fábio - A Igreja que Transforma", caso tenha é claro, a tempo busco encontrá-lo e não consigo achar, de antemão, muito obrigado!
Caro irmão Aglaylton, Muito obrigado por suas palavras.
ExcluirPostei alguns dos livros do Caio Fábio que vc poderá fazer o download no link abaixo:
http://pastorricardocastro.blogspot.com.br/2016/11/33-livros-de-caio-fabio-para-download.html
Não consigo baixar nenhum do livros apontados acima, o que eu faço?
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