ANÁLISE DE LIVROS: FERIDOS EM NOME DE DEUS - Marília de Camargo César
Título: Feridos em nome de Deus
Autor: Marília de Camargo César
Ano: 2009
155 Páginas
Editora Mundo Cristão
Marília de Camargo César é uma mulher que nasceu em um lar cristão tradicional e que depois de muitos anos passou a frequentar uma denominação pentecostal com a qual teve um relacionamento dúbio. De um lado ela adquire uma vivência experiencial com o Espírito Santo e um crescimento exponencial no conhecimento da Bíblia, e por outro lado passou por amargas situações de abuso espiritual com esta denominação, que a levou a escrever o livro em questão.
Jornalista por formação, com experiência em grandes jornais de nosso país, ela conseguiu escrever um livro de fácil leitur, a as histórias de vítimas de abuso espiritual nos deixam sem fôlego devido a profundidade de sua dor.
Confesso que comprei esse livro apenas pelo título (Coisa que não faço com frequência), pois esse assunto me interessa bastante e já possuo um material considerável sobre o tema. Contudo, ao ler os primeiros capítulos e conhecermos as histórias de vítimas do abuso espiritual (incluindo a sua própria história), percebemos que a autora ainda está muito magoada com sua antiga denominação e com a igreja em geral. Então passamos a perceber que o livro se trata de mais uma obra destinada aos "Desigrejados", isto é, aqueles que estão fora da igreja e que incentivam outros a abandonarem. Ela não faz uso de generalizações quando fala de pastores e líderes autores do abuso, bem como alega que alguns dele cometem esses abusos de forma inconsciênte. Mas quando a autora começa a exaltar os profissionais da área da Psicologia e Psiquiatria dizendo que eles são a única solução para todas as pessoas que se sentem de alguma forma vitimadas espiritualmente, um leitor despreparado pode pensar que a igreja é um lugar de dor e cativeiro psicológico. E quando ela afirma que a grande maioria dos pastores são despreparados para lidar com pessoas fragilizadas, deixa a entender que a Igreja não tem condições de restaurar uma alma ferida. Alegando isso, a autora fecha os olhos para uma miríade de vítimas de abusos físicos e espirituais que entram todos os dias pelas portas das igrejas buscando ajuda e que saem de lá restauradas e restituídas. Uma dessas vidas fui eu, que cheguei à igreja Evangélica em 1992 ferido espiritualmente. Alguns pastores, mesmo sem a tão exaltada formação em Psicologia, me ajudaram a superar meus traumas e dilemas. E hoje, muitos anos depois, sou pastor como eles.
Não podemos subestimar a atuação do Espírito Santo sobre a vida de homens e mulheres consagrados, que são instrumentos de Deus nesta terra.
Jornalista por formação, com experiência em grandes jornais de nosso país, ela conseguiu escrever um livro de fácil leitur, a as histórias de vítimas de abuso espiritual nos deixam sem fôlego devido a profundidade de sua dor.
Confesso que comprei esse livro apenas pelo título (Coisa que não faço com frequência), pois esse assunto me interessa bastante e já possuo um material considerável sobre o tema. Contudo, ao ler os primeiros capítulos e conhecermos as histórias de vítimas do abuso espiritual (incluindo a sua própria história), percebemos que a autora ainda está muito magoada com sua antiga denominação e com a igreja em geral. Então passamos a perceber que o livro se trata de mais uma obra destinada aos "Desigrejados", isto é, aqueles que estão fora da igreja e que incentivam outros a abandonarem. Ela não faz uso de generalizações quando fala de pastores e líderes autores do abuso, bem como alega que alguns dele cometem esses abusos de forma inconsciênte. Mas quando a autora começa a exaltar os profissionais da área da Psicologia e Psiquiatria dizendo que eles são a única solução para todas as pessoas que se sentem de alguma forma vitimadas espiritualmente, um leitor despreparado pode pensar que a igreja é um lugar de dor e cativeiro psicológico. E quando ela afirma que a grande maioria dos pastores são despreparados para lidar com pessoas fragilizadas, deixa a entender que a Igreja não tem condições de restaurar uma alma ferida. Alegando isso, a autora fecha os olhos para uma miríade de vítimas de abusos físicos e espirituais que entram todos os dias pelas portas das igrejas buscando ajuda e que saem de lá restauradas e restituídas. Uma dessas vidas fui eu, que cheguei à igreja Evangélica em 1992 ferido espiritualmente. Alguns pastores, mesmo sem a tão exaltada formação em Psicologia, me ajudaram a superar meus traumas e dilemas. E hoje, muitos anos depois, sou pastor como eles.
Não podemos subestimar a atuação do Espírito Santo sobre a vida de homens e mulheres consagrados, que são instrumentos de Deus nesta terra.
O que é interessante é que, dentre os poucos pastores que ela parece acreditar, estão o nome de Ricardo Gondin, que há tempos passados alegou que abandonou o movimento evangélico e Ed René Kivitz, que é defensor do universalismo (doutrina que defende que todos os homens impreterivelmente serão salvos).
Mas o livro não é de todo condenável. Pode-se tirar coisas muito boas dele. Eu mesmo, enquanto pastor, pude absorver conhecimento saldável desta obra. Mas advirto que este livro deve ser lido com um olhar crítico, para que possamos reter apenas o bem que nele há. (1ª Tess. 5:21)
Pastor Ricardo Castro
Igreja Bíblica Vida Eterna - IBVE
Discordo da sua análise totalmente distorcida do livro. A autora só pôde escrever o livro depois que conseguiu curar as ferudas causadas pelo abuso sofrido. Em nenhum momento, senti mágoa em seu relato. O senhor está confuso. Está confundindo o relato que ela faz do estrago nos corações que certamente foram maculados e tiveram ou ainda tinham que ser restaurados, com a permanência de uma raiz de amargura que, no caso da própria autora não existe mais. Algumas das vítimas do livro ainda estavam claramente magoadas.
ResponderExcluirO senhor insinua que ela escreveu o livro por vingança. Deus também deve ter escrito diversas passagens que abomina a postura dos pastores abusivos, tanto no velho como no novo testamento. É o fim da picada achar que uma pessoa esclarecida como a autora tenha feito um livro por mágoa. Se assim o fosse ficaria claro. O senhor quer mascarar a importância desta denúncia. Em todas as igrejas, infelizmente em sua maioria, há abuso espiritual sim. Desde os mais extremos como o que a autora denuncia, como inventarem dízimos como ordenança aos cristãos chamando as cnpjs de casa do tesouro. Ora, sabemos que há uma só Casa do Tesouro e templo que aguarda a sua reconstrução em Jerusalém. O próprio Deus afirmou que jamais habitaria em templo feito por mãos humanas.
Jesus em Mateus 23, por outro lado, é implacável quanto aos pastores e líderes abusivos e condena e abomina os cristãos chamarem outros de chefes, líderes, mestres, pais na fé ou qualquer outra qualificação semelhante. Como reverendo, por exemplo, que é ridículo. O único Reverendo,Pai, Verdadeiro Pastor, Mestre, Líder é Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
A autora, eu diria, foi bem corajosa ao denunciar essa classe corporativista que se cala mediante colegas promiscuos, roubadores, tiranos, mentirosos, exploradores das mazelas humanas pra defender cada um o seu quadrado. Há até um falso e hipócrita código de ética velado que os faz preferir deixar um cristão ferido se afastar de Deus do que acolhê-lo, caso ele tenha sido ferido em.outra denominação. Como gostam de dizer, não vão tratar de peixes que não são do seu aquário. Não há mesmo outra qualificação mais perfeita do que aquela que Jesus dá: serpentes, raça de viboras, sepulcros caiados por fora mas putefratos por dentro. Ainda bem que no céu não haverá pastores, apenas filhos amados.
Cara amiga, vejo que vc também assimilou a falácia dos "desigrejados" e a exemplo da autora deste livro também expressa alguma mágua contra a igreja. Acho hilariante como vcs lançam seus argumentos contra a igreja e seus líderes sem levar em conta que foi o próprio Senhor quem os constituiu. Leia um poouco mais a Bíblia e ela abrirá seus olhos para a verdade (se vc não se deixar consumir pela mágua).
ExcluirNão disse em lugar algum de minha análise que não existam abusos espirituais dentro da igreja, assim como afirmo que há abusos também entre vcs "desigrejados". O abuso existe e nem todos os líderes são pessoas sérias e comprometidas com a causa do Evangélho. O Senhor já havia predito isso nos Evangelhos. Contudo, vc, a autora e os outros desigrejados não podem negar o ministério restaurador dos verdadeiros servos de Deus que tem dedicado sua vida ao Evangelho do Senhor Jesus. Se vc nega tal coisa é porque seu coração está fechado a verdade pela mágua que tens.
Leia as Escrutas, ore ao Senhor, limpe-se de sua mágua e vc viverá o Evangelho verdaeiro.
Prezado pastor Ricardo
ResponderExcluirEu não sou um "desigrejado" como o senhor menciona e clamo ao Senhor meu Deus que não permita que eu venha a ser mais um desta categoria.
Ainda não li o livro sobre o qual o senhor faz a sua crítica, mas pretendo adiquiri-lo.
Entretanto, pude notar que o senhor ficou um tanto ao quanto refratário às supostas críticas que o livro fez às posturas de alguns pastores, perccebi até um ar de corporativismo.
O Senhor não conhece todos os pastores, como também não sabe de tudo o que acontece no mundo eclesiástico.
Os pastores são homens, portanto falíveis, e muitos ungidos do Senhor têm permitido que a soberba tome conta dos seus espíritos e como consequência estão ferindo sim muitas ovelhas.
Querido pastor, para aqueles que estão ferindo as ovelhas do Senhor eu deixo a palavra de Deus que está em Ezequiel 34.2,4,8.
Que Deus o abençoe.
Sidney
Caro Sidney.
ExcluirNão existe nada de corporativismo em minhas palavras. Mas sim, conhecimento de causa. Sei do que estou falando, pois meu nome figura nesse meio por mais de vinte anos. Então, entendo que sei do que estou falando.
Por outro lado suas palavras revelam alguém influenciado (manipulado) por "videozinhos" do youtube feito por pseudos teólogos "espirituais" que não entendem nada da Bíblia e do que é abraçar o ministério por amor as almas.
Em lugar algum disse que não existem maus pastores. Pelo contrário, conheço alguns que são lobos devoradores. E conheço muitos outros que conquanto sejam bem intencionados, são mal preparados e sobrecarregados e por isso no afã de querer acertar, acabam errando. Mas existe uma miríade de outros homens de Deus que são bem preparados, chamados, consagrados e que tem dedicado sua vida e sua família ao Reino de Deus e que são alvos do ataque desses pseudo-cristãos que jogam sobre seus ombros a culpa de todos os problemas de pessoas mimadas e com egos inflados. E oro a Deus para que vc não seja um desses.
Não digo que não aja erro em nosso meio, assim como também existem em qualquer ajuntamento humano. Mas quero lembrar-lhe que os pastores são um presente (dom) de Deus à Sua igreja (Efésios 4:11,12) e que os tais merecem ao menos o respeito daqueles de que ele terá que prestar contas diante do Rei (Hebreus 13:17)
Meu caro , cadê o link desse ebook?
ResponderExcluirDeus abençoe vcs
ResponderExcluirNunca queiram a RAZÃO queiram PAZ...o SENHOR não nos ensinou disputar...DEUS ABENÇOE VCS..
ResponderExcluirDESIGREJADO , TERMO MARGINAL . QUER DIZER SE ME REUNO REGULARMENTE COM UM GRUPO DE IRMAOS EM CRISTO HA ANOS EM MINHA CASA E QUE NESTE GRUPO ESTUDAMOS A PALAVRA, COMPARTILHAMOS DELA COM OUTRAS PESSOAS ,PROVEMOS ACOES DE AJUDA A MORADORES DE RUA, HOSPITAIS E PRESIDIOS MAS SO PORQUE NAO TEMOS O CNPJ NEM O TEMPLO LOGO SOMO DESIGREJADOS?
ResponderExcluirFACA ME O FAVOR , MEUS IRMAOS INFELIZMENTE O CERTO HOJE VIROU O ERRADO E VICE E VERSA.
Caro irmão(ã), entendo e respeito sua posição.
ExcluirPorém fico a pensar: por qual motivo vc e o grupo que se reúne em sua casa preferem não fazer parte de uma igreja? Como vc mesmo falou seu grupo é uma igreja, só não tem CNPJ.
Se vcs não querem se filiar a qualquer igreja eu entendo e respeito. Mas vcs não passam de mais uma denominação sem nome. Isto é, vcs são uma igreja.
Mas o termo desigrajado refere-se àquelas pessoas que são totalmente contrárias à igreja em seu sentido mais restrito.
E a Igreja de Cristo precisa de um nome ou um CNPJ pra existir? Não lembro de ter lido que Jesus abriu uma empresa, ou criou alguma logomarca. Também não me recordo de Paulo em suas cartas levantando a bandeira de uma igreja. O que falta é o amor da igreja primitiva, amor ao próximo, por querer vê-lo salvo e não interessado naquilo que ele pode oferecer.
ResponderExcluirAmado irmão(a) anonimo. Toda generalização é burra. E se você não tem conhecimento de TODAS as denominações cristãs e está insuando que falta amor nelas, você está generalizando. Logo, está sendo burro(a). A igreja não precisa de nada disso que você falou, mas precisa seguir as leis do país em que vive. E todas as igrejas seguirem o que você está sugerindo, aí sim, estaríamos fora da vontade de Deus.
ExcluirTanto blá blá e só uma constatação, muitos lideres ferindo ovelhas em nome de Deus!
ResponderExcluirPrincipalmente nas Igrejas onde há apenas um único pastor que não admite ser contrariado! Onde o espoeoro de Deus está há liberdade!
Caro(a) irmão(a) Aninimo(a), você deve ter tido uma experiência raza com uma denominação no estilo que você citou. Mas conheço muitas outras denominações que tem sido uma "porta do céu" para muita gente. Tenho conhecido pastores que tem investido sua vida para cuidar do próximo. Tenho conhecido muitas pessoas que tem sido auxiliada pela igreja e pelos pastores. Então, antes de disseminar palavras tão ácidas, frequente outras denominações, conheça outros cristãos e outros pastores, tenha mais experiência e estude mais um pouco. Tenho certeza que sua vida vai mudar.
ExcluirVê se claramente que o pastor, tem medo de perder os membris manipulados por doutrinas religiosas, quando trata aqueles que não mais fazem parte de um sistema guloso e ganancioso em tom pejorativo denominando os de desigrejado. Acredito que este esqueceu que igreja são pessoas e não templos, e que a onde 2 ou mais estiverem reunidos em nome de Deus ali o Senhor se fará presente. Percebi também o tom ao qual se sentiu ofendido e tratou a critica de um irmão ao seu comentario, atacando -o de maneira a ate mesmo dizer que este tem magoa no coração, como se tivesse o poder de conhecer a mente e o coração do irmão. Também trago uma reflexão sobre o renomado nome que esta a 20 anos no meio ( gospel) que o mesmo sendo entitulado pastor, deveria colocar pratica o amor. Ao qual a biblia diz que o maior dos dons.Sendo pastor deveria ter amor a vida que o criticou e aos que chama de desigrejados, calando se mais, orando por estes sem critica los. Pesdoas estão fortemente feridas por causa de pastores que se acham donos da razão , intocaveis. Aos reliosos, conhecedores de toda letra, jesus confrontou e os chamou de hipocritas. Espero que realmente o pastor , tenha atitudes mais amaveis, ao tratar alguem, que ele mesmo diagnosticou como alguem magosdo e ferido. Se diagnosticou isso, deveria ter escrito palavras de amor que acrecentasse a essa vida, e não se achasse o dono da verdade porque tem um titulo e um curso de teologia. Mansidão é a palavra, mais a atitude foi, vc pisou no meu calo, vou pisar no seu também. Como o mesmo disse, estes pastores terão que dar conta das almas, se eu fosse pastora, tremeria diante disso, e iria cuidar de cada um que Deus trouxesse a mim. Seja na igreja ou aqui no comentario. Sabe porque? Porque o titulo de Pastor, faz com que suas atitudes e comentarios tenha um peso na vida das pessoas. Não escandalize aos pequeninos.Busque mais a Deis em seu ministerio, e saia da reliosidade ao qual te ensinaram.
ResponderExcluirSe você tivesse a coragem de assinar seu comentário, saberia com quem estou falando. Mas, por indícios em sua escrita, acredito que você é do gênero feminino, Por isso, te chamarei de irmã.
ExcluirCara irmã, à principio tenho que dizer que você está redondamente enganada, pois não fui eu quem cunhou o termo "desigrejado". Ele já vem sendo usado há anos, até mesmo por pessoas desse movimento. Logo, ao usar o termo desigrejado, não fiz uso da irônia ou termo pejorativo, como você disse.
Segundo, em lugar algum disse que a igreja são as paredes. Contudo, a igreja necessita de um local para se reunir, que comumente chamamos de igreja. Se Deus fosse contra um local para Seu povo reunir-se por que Ele ordenou a construção do Tabernáculo e, posteriormente, do Templo? E por que Jesus disse que o Templo era a "Casa de meu Pai" (Mateus 21:13; João 2:16) e que o Pai está presente no Templo (Mateus 23:21)? Por que Jesus frequentava as sinagogas e o Templo? LEIA MAIS AS ESCRITURAS ao invés de assistir vídeos do youtube!
Terceiro, sobre o irmão ter mágoa no coração, bem, o Senhor disse que a boca só fala do que está cheio o coração. Portanto, uma pessoa que escreve críticas tão cáusticas contra a igreja, só pode estar magoada com a igreja. Isso é lógico! Portanto, não me coloquei em lugar de juiz, mas sim de uma pessoa perspicaz, que leva a Bíblia a sério.
Quarto, não estou à vinta anos no meio Gospel. Estou há trinta anos servindo a Deus no Santo Evangelho, congregando em uma igreja viva.
Quinto, quando você fala sobre que os pastores só deveriam falar de amor, vê-se sua falta de entendimento e maturidade espiritual. Se eu, enquanto pastor, apenas falar de amor e acalentar as pessoas, elas mesmas se perderão. Isso porque o próprio Jesus usou palavras bem duras quando chamou as pessoas de Raça de Víboras, chamou Herodes de Raposa, Disse que os Judeus tinham por pai o diabo, chamou Pedro de satanás, expulsou pessoas do templo com um chicote nas mãos, disse para sua Mãe que não tinha nada com ela, chamou pessoas de Hipócritas, disse para a mulher grega que ela era filha de cães e quando os discípulos disseram que Ele estava sendo muito duro e as pessoas o estavam deixando, ele perguntou se seus discípulos não queriam ir junto. Ele fez tudo isso porque um pai não só fala de amor, mas repreende também. Caso contrário, não é pai.
Por fim, você citou "se eu fosse pastora..." e sabe por que não é? Porque você não tem maturidade para isso, desconhecendo o que é basilar nas Escrituras. Aconselho a você que, ao invés de se fartar com vídeos do youtube, leia a Palavra de Deus e verdadeiramente o conheça.
Discordo de sua análise em relação a psicologia e fé. Sou uma das inúmeras pessoas feridas em nome de Deus, tive depressão profunda beirando o suicídio onde " pessoas espirituais" da familia lançaram profecias falsas que minha morte era resosta de oração para criar meus filhos. Essa ferida foi profunda, via Deus através das atitudes dessas pessoas que mal representavam Deus. Comecei a fazer terapia e faço até hoje, superei tudo e vi que Jesus não era o que aquelas pessoas me passaram...vi o amor lindo e puro de um Cristo que cura nossas feridas, nos acolhe, nos trata e a partir disso nunca mais fui a mesma. E posso dizer que a terapia foi um instrumento de Deus para que eu pudesse abrir os olhos para uma verdade incondicional: o verdadeiro cristianismo.Devemos conhecer a fundo o propósito da psicologia antes de falar que isso vai contra a fé. Se dependesse das feridas de maus cristãos eu estaria morta.A terapia me ajudou a ficar firme em Deus e crer em seu amor pleno, poder e misericórdia...Obs: não sou desigrejada, mas adquiri discernimento espiritual do que realmente vem de Deus.
ResponderExcluirGraça e paz Andressa. Sua história realmente é tocante e eu só posso imaginar como deve ter sido difícil para você ter passado por isso. Entretanto, como venho respondendo a todos os que estão respondendo este post, você não pode medir todos os pastores e todas as igrejas através de sua experiência com pessoas de sua família e da igreja que frequentava. Conforme escrevi no post, há o outro lado da moeda. Há muitas pessoas que foram (e são) ajudadas pela igreja e pelos pastores.
ExcluirQuanto a psicologia, peço que releia o post. Eu não falei contra a psicologia, até porque na igreja em que pastoreio temos alguns psicólogos. Falei contra o que a autora disse, dando a entender que apenas os psicólogos têm condições de curar a alma ferida e isso não é verdade. Concordo que há casos em que se deve buscar um profissional, entretanto, os pastores (de verdade) estão habilitados para ser instrumentos de Deus para a cura. Caso contrário, ao invés de frequentar as igrejas, todos os crentes terão que "congregar" nos consultórios de psiquiatria.
Discordo de sua análise em relação a psicologia e fé. Sou uma das inúmeras pessoas feridas em nome de Deus, tive depressão profunda beirando o suicídio onde " pessoas espirituais" da familia lançaram profecias falsas que minha morte era resosta de oração para criar meus filhos. Essa ferida foi profunda, via Deus através das atitudes dessas pessoas que mal representavam Deus. Comecei a fazer terapia e faço até hoje, superei tudo e vi que Jesus não era o que aquelas pessoas me passaram...vi o amor lindo e puro de um Cristo que cura nossas feridas, nos acolhe, nos trata e a partir disso nunca mais fui a mesma. E posso dizer que a terapia foi um instrumento de Deus para que eu pudesse abrir os olhos para uma verdade incondicional: o verdadeiro cristianismo.Devemos conhecer a fundo o propósito da psicologia antes de falar que isso vai contra a fé. Se dependesse desses "cristãos" que me feriram eu estaria morta. A terapia me fez conhecer o amor, poder e cuidado de Deus em minha vida. Adquiri discernimento espiritual do que realmente vem ou não de Deus. Creio que tudo tem um propósito, isso não foi em vão e o meu propósito é ajudar pessoas a superar isso e mostrar as pessoas que a terapia não as afastará de Deus, já os falsos profetas podem matá--las sem desigrejá-las. Ao abrir os olhos conseguimos não generalizar e buscar um lugar que realmente pregue o amor de Deus cuidando de vidas.
ResponderExcluirGraça e paz, querida irmã Andressa. Me comovi bastante com o relato de sua experiência. Assim como você, em 2003, tive depressão. E se não fosse o amor da minha esposa, filhos e o suporte da igreja, não teria saído dessa situação.
ExcluirSe você realmente leu a minha análise do livro, viu que eu disse que ele não é de todo condenável e que há muitas coisas boas. Entretanto, o que achei negativo no livro é que sua autora exaltou os profissionais da psicologia em detrimento dos homens e mulheres de Deus, consagrados pelo Senhor. Se formos seguir os conceitos dela, chegaremos a conclusão de que a igreja não é relevante e que os únicos que podem ajudar os que sofrem são os psicólogos.
Não desprezo o trabalho dos psicólogos. Tanto é que em nossa igreja temos jovens que estão se formando nessa área. Contudo, não posso desprezar a unção do Espírito Santo que há na vida dos ministros de Deus. Como disse antes, foi acometido pela depressão e foi o amor da família e principalmente da igreja (e meus pastores) quem me ajudaram a sair dessa situação.
O grande problema é que a ferida da autora ainda está aberta e por isso, ela vê com muita reserva o trabalho dos homens de Deus. Mas, ela está redontamente equivocada quando diz que apenas a terapia pode curar as feridas, já que as dela ainda não sararam. Ela deve buscar o apoio de um homem (ou mulher) de Deus, que a aconselhe, ore por ela e lhe auxilie nas demais necessidades. Mas isso só será possível quando ela se deixar ser amada pela igreja.
A pessoa que aceitou Jesus deve ter em mente que (1) somos um em torno de Cristo, e não em torno de igreja ou em torno de pastor; (2) que os fariseus do passado são uma sombra dos líderes espirituais do nosso tempo; (3) que nossa Salvação está nas mãos de Cristo, e não nas mãos da igreja ou do pastor. Saí de uma igreja onde se estudou, compulsoriamente, aquele livro espúrio chamado Autoridade e Submissão, do Watchman Nee. Se me recordo bem, no capítulo 9 desse livro fala que "a autoridade espiritual delegada" deve ser cegamente obedecida pois foi Deus que a colocou lá. Logo, desobedecer a autoridade espiritual é desobedecer a Deus. Essa ideia é mãe intelectual de todos os Diotréfes que habitam entre nós. As pessoas não acordam e simplesmente dizem: hoje sairei da igreja... Há todo um processo por trás, toda uma história de calúnia, deboche, humilhações e tudo mais. Eu mesmo passei por isso e digo com segurança que Satanás muitas das vezes entra pelo púlpito da igreja, e não pela porta. Deus nos fez embaixadores dele na Terra, por meio de Jesus. Em nenhum momento Jesus apontou que devêssemos obedecer cegamente alguém, muito pelo contrário, ele avisou para não chamar ninguém de mestre. Os pastores de hoje são como os rabinos no Judaísmo, eles querem exercer autoridade espiritual nas pessoas como se fossem oráculos, já que ser agricultor ou pastor de ovelhas não é o suficiente. Vejo todo o tipo de absurdo, de exegese, de pregação e tudo mais avisando que pastores são ungidos, que estão lá porque Deus assim quis... e citam até Romanos 13 para justificar a própria autoridade (como se não houvesse contexto para o que Paulo escreve ali) ou então pinçam versículos da Bíblia para depois juntar tudo e escravizar os crentes em Cristo. Não foi à toa que Deus disse que a responsabilidade é pessoal. É porque o sacerdócio é universal, e cada pessoa está apta para ver quando a liderança peca, ou então quando a igreja peca debochando da ovelha que experimentou ler a Bíblia e viu que havia comida podre no choço... O que posso dizer é que peço para que Deus me proteja dos que acreditam em Deus. A moda não é se desigrejar, a moda é atacar os desigrejados colocando neles mais culpa ainda. Satanás é um só, ele sempre usa a mesma tática. O que posso dizer é que os sacerdotes segundo a ordem de Diotréfes são como urtigas. Essa planta será arrancada e terá sua raiz exposta. A terra que a semeou será limpa e depois queimada. O fogo os abrasará.
ResponderExcluirOlá Anabelle. Antes de mais nada, peço perdão pela demora em postar seu comentário e comentá-lo, mas é que estive muito atarefado e seu e-mail ficou em meio a muitos outros. Mas, nunca é tarde demais e eu estou hoje te respondendo.
ExcluirBom, em primeiro lugar digo que em parte concordo com você quando diz que "somos um em torno de Cristo e não em torno da igreja". Mas, fico a me perguntar porque as pessoas querem a cabeça (Jesus) e não o corpo (a Igreja). Isso é um tanto incongruente. Se Jesus não desse importância à igreja como organismo, não teria Ele mesmo fundado-a (Ele disse "Edificarei a MINHA igreja").
Porém discordo totalmente quando você diz que "os fariseus do passado são uma sombra dos líderes espirituais do nosso tempo". Toda generalização é burra. Ainda que concorde que existem alguns fariseus hodiernos, não podemos colocar todos os líderes espirituais no mesmo "balaio de gatos". Até porque, quando você diz que TODOS os líderes são fariseus, você não está fazendo justiça, já que você não conhece TODOS os líderes. Por exemplo, você não me conhece! Assim, generalizando sem conhecimento, você está incorrendo no pecado do julgamento precipitado. Hoje existem muitos homens e mulheres de Deus que têm dado sua vida pelo Reino de Deus (que inclui a Sua igreja).
Ao ler suas palavras, percebo que você teve algumas experiências amargas com líderes mal instruídos. Essas experiências devem ter sido muito dolorosas, mas se você projeta suas experiências negativas a todas as igrejas e seus líderes, isso só denota a sua imaturidade. Se sua comunidade errou com você, não é por isso que TODAS as igrejas e líderes estão condenados. É a mesma coisa que cortar os dez dedos por causa de uma unha encravada.
Uma acusação muito pesada é quando você diz que "Satanás muitas das vezes entra pelo púlpito da igreja". Se satanás teve lugar na comunidade que você frequentou, não quer dizer que ele tenha acesso a todos os púlpitos. Dessa forma você está aviltando a Soberania de Jesus, que é o Dono da Igreja e que disse que "as portas do inferno não prevalecem contra a igreja". Mais uma vez digo que toda a generalização é burra. E nesse caso, também é muito perigosa, já que você está minimizando o poder de Deus e dando muito poder a satanás, que está limitado pela Soberania de Jesus.
Sei que como defesa você dirá (como todos os desigrejados dizem) que nós somos a igreja e não o local em que os irmãos se reúnem. Mas, se Jesus fosse contra um local de reunião, não teria frequentado as sinagogas (que eram as congregações de seus dias) e não teria chamado o templo de "Casa de meu Pai". Ademais, quem foi que mandou Moisés construir o tabernáculo? Quem foi que mandou Salomão construir o templo? Quem foi que expulsou os vendilhões do templo porque estava tornando-o impuro?
Minha amada, todos os desigrejados são pessoas que tiveram experiências amargas com igrejas e líderes mal instruídos (ou mesmo mal intencionados), mas que, como meninos mimados, estão jogando fora o bebê junto com a água do banho.
Há sim abusos de autoridade dentro da igreja, bem como há muitos outros problemas sérios que gracejam em seu seio, mas isso não quer dizer que TODAS as igrejas estão condenadas. Não nos esqueçamos que em qualquer ajuntamento humano há problemas como esses e até piores. Porém, nunca vi alguém dizer que abandonou, por exemplo, a ordem dos advogados porque existem alguns profissionais anti-éticos. Nunca vi alguém deixar a medicina porque há corruptos no ministério da saúde. Mas existem "cristãos" mimados, que fazem beicinho e dizem que deixaram a igreja porque tiveram experiências negativas com alguns líderes.
Para concluir quero apenas dizer que vocês deveriam levar a sério a Bíblia e o Reino de Deus e largar essa vitimização, pois ela é deveras perigosa.