ANÁLISE DO LIVRO "AO AMADO TIMÓTEO" DE TOM ASCOL


Como é bom ter amigos! Falo isso não a respeito de colegas que vemos sazonalmente e com quem conversamos sobre amenidades. Falo de amigos com quem podemos passar um tempo e dar e receber conselhos, pois essa é a principal função de um amigo de verdade. E por causa disso, da sinceridade da amizade, muitas vezes os conselhos não são aqueles que queríamos ouvir, mas sim o que precisamos ouvir. 
Na vida ministerial nem sempre encontramos amigos assim. Nem sempre temos mentores que nos tragam bons conselhos e que nos possam repreender como e quando precisamos. Pois a grande verdade é que o ministério pastoral é o ofício mais solitário do Corpo de Cristo.
Acredito que foi pensando nisto que Tom Ascol decidiu compilar uma série de conselhos e repreensões de diversos homens de Deus que estão no ministério há tanto tempo que juntos somam mais de 480 anos de pastoreio. E o resultado foi o livro "Ao amado Timóteo" que foi lançado pela editora Fiel. Nele encontramos diversas cartas escritas por homens de Deus para um pastor fictício chamado Timóteo. Essas cartas tratam dos mais variados assuntos que tocam o ministério pastoral e que são de importância vital para o pastor.
Timóteo é um jovem pastor, casado com Mary e que tem um filho e estão esperando outro. Ele está na casa dos vinte e poucos anos e assumiu o pastorado de uma igreja batista há seis meses. 
Tendo em vista que nós pastores enfrentamos lutas comuns e que são intrínsecas ao nosso ofício, todos podemos nos identificar com este jovem pastor e receber os preciosos conselhos dirigidos a ele por seus amigos e mentores.
Deus sempre levanta homens e mulheres que como verdadeiros Sirineus ajudam os pastores a levar suas cruzes. Contudo, essa classe de ajudadores está cada vez mais escassa. E é por esse motivo que de tempos em tempos Ele inspira autores como Eugene Peterson, Erwin Lutzer, C. H. Spurgeon, Richard Baxter, e mais recentemente o Tom Ascol para nos presentear com obras que de fato suprem essa necessidade. Não estou me atrevendo a dizer que nós pastores estamos sozinhos no mundo, pois temos um Sumo Pastor que nos auxilia e ampara. Mas digo que Ele mesmo usa esses grandes homens para nos presentear com o fruto de seu labor literário para que possamos seguir em frente fazendo a Obra do Senhor, já que os trabalhadores são poucos e a seara é muito grande.
É por esse motivo que indico este livro para todos os pastores que como eu estão ávidos por servir melhor ao Senhor e ao seu rebanho. 

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