ANULAR O VOTO É A SOLUÇÃO?
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O VOTO É A SOLUÇÃO?
Todos já ouvimos a expressão "Sobre Religião e
Política não se discute". Mas a cada dia que passa essa premissa mostra-se
falsa, principalmente a respeito da política.
O caso é que as pessoas geralmente usam essa expressão
para anular-se da responsabilidade de colocar no poder pessoas que podem
decepcioná-las. E devido a tantos escândalos políticos vividos por nossa nação,
muitos estão engrossando as fileiras daqueles que supostamente tornam-se
apolíticos.
Mas a grande verdade é que a política interfere na vida
de todo cidadão brasileiro, querendo ele ou não.
O ônibus que toma para ir ao trabalho, as ruas que se
constituem-se na rota que o transporte coletivo toma, o prédio em que sua
empresa está situada, o preço do cafezinho, do almoço, o valor de seu salário,
a programação da Tv que assiste quando em casa, o valor das roupas que veste, a
escola dos filhos, etc. Tudo isso tem a
influência tanto direta quanto indireta da política.
Mas mesmo diante disso, muitos tomam a atitude de abdicar
de seu direito de votar, anulando seu voto ou mesmo votando em branco. E isso é
feito mais para aliviar sua consciência do que qualquer outra coisa.
Entretanto, o que as pessoas esquecem-se é que não
estamos em uma democracia verdadeira e, por isso, mesmo se votarmos em branco ou anularmos nosso voto, acabaremos,
no fim das contas, mesmo assim participando da eleição.
Quando, à guisa de protesto, um brasileiro anula seu
voto, na verdade está impulsionando a eleição de um dos candidatos.
Acontece que se o percentual de votos brancos e nulos for
alto, logicamente o percentual de votos necessários para a eleição de um dos
candidatos irá baixar. Por exemplo, se existem três candidatos e dez eleitores,
sendo que dois deles anulam o voto, é necessário apenas 5 votos para que um dos
três candidatos seja eleito. E assim por diante.
Por isso, o mais nobre a se fazer é escolhermos um
candidato e votarmos conscientemente.
Entretanto, diante de toda falta de credibilidade da
classe política, acredito que o dileto leitor esteja se perguntando com o
escolher o melhor candidato. Ou pelo menos o "menos ruim".
Devemos entender que nessa fase que nosso país vive, a
crise mais urgente não é econômica, mas
sim, moral.
A família tradicional tem sido atacada e aviltada de
maneira avassaladora nos últimos anos. E todos aqueles que querem sua
dissolução, acalentam desejos perversos em seus corações. E para alcançar o fim
de seus planos, inventaram a chamada "nova família", com a premissa
de que o termo "Família" é subjetivo e que, por isso, família pode
constituir-se em duas pessoas do mesmo sexo criando filhos.
De igual modo, para que os devassos logrem êxito em seus
planos nefastos, seguindo à risca os escritos do filósofo alemão Herbert
Marcuse, aqueles que lutam para implantar o caos na família querem erotizar as
crianças e induzir os jovens ao homossexualismo.
Quanto ao homossexualismo, nós, cristãos, não somos (e
nem podemos) ser contra as escolhas e gostos pessoais de cada cidadão. Mas é
extremamente injusto quando uma classe de pessoas quer impor seu estilo de vida
aos outros, usando para isso a manipulação das mentes jovens.
Somado a toda essa problemática, temos também a liberação
das drogas, que bate à porta de todos nós. E, à semelhança dos que querem a
dissolução da família, existem muitos interesses escusos (políticos e sociais)
por traz de tal atrocidade.
Contudo, ainda há outro fator, talvez o mais terrível de
todos: A legalização do aborto. E esse movimento tem em suas fileiras muitos
famosos e formadores de opinião que, sob a argumento de que legalizando o
assassinato de inocentes, seu índice arrefecerá. Porém, essa prática em outros
países já se mostrou uma grande falácia.
Poderíamos exaustivamente citar muito mais coisas
que assolam nossa nação e que devem ser
levadas em conta no momento do voto. Mas
as que já citamos aqui cumpre perfeitamente o propósito de demonstrar que, seja
qual for o candidato de nossa escolha, antes de tudo, sua proposta de governo
deve dar prioridade a esses temas mais urgentes. Seja qual for o candidato que
escolhermos, sua posição deve ser, prioritariamente, em favor da família e dos
bons costumes.
Mas devo dizer aqui que não advogo que devamos votar em
candidatos apenas pelo fato destes professarem ser cristãos. Mas, pelo
contrário, devemos votar em candidatos que tenham o bom senso de primar pela
família em primeiro lugar, pois tudo o mais é secundário.
Para concluir, quero alertar aos cristãos que me leem que
abster-se de votar não nos isenta da responsabilidade de quem está assentado na
cadeira presidencial. Mas, pelo contrário, nos torna cumplices de constituirmos
pessoas despreparadas ou mal intencionadas.
A Bíblia nos ordena a orar pela paz de nossa nação. Mas,
além disso, diz que devemos efetivamente lutar pela paz e integridade de nossa
nação, pois havendo paz na nação, nós, servos de Deus, viveremos em paz.
Pastor Ricardo Castro
Igreja Bíblica Vida Eterna
exato, devemos exercer nosso direito de mudar as coisas ,e isso é com o voto .Chega de omissão ou vamos colher os frutos negativos da nossa inercia
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